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O Irã assinou, nesta terça-feira, o primeiro contrato de produção baseado no novo modelo aplicado no país, ao mesmo tempo em que prometeu elevar a produção a despeito das tratativas, lideradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), para congelar a produção.
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Segundo a agência de notícias estatal, Shana, o governo assinou um contrato no valor de US$ 2,2 bilhões com uma unidade da iraniana Tadbir Energy, que é controlada pela organização religiosa ligada ao supremo líder do país, o aiatolá Ali Khamenei. O negócio é o primeiro fechado nos novos termos que o país vai oferecer no setor, e tem como objetivo aumentar a produção de quatro poços de petróleo próximos à fronteira do Iraque dos atuais 185 mil barris para 260 mil barris.
O novo modelo de contrato é uma das apostas do governo em Teerã para elevar a produção para perto dos 5,7 milhões de barris por dia até 2020. Atualmente, o Irã produz cerca de 3,6 milhões de barris.
Na semana passada, a Opep anunciou um acordo preliminar para reduzir a produção dos países do grupo entre 200 mil e 700 mil barris por dia. No entanto, o Irã - assim como a Nigéria e a Líbia - receberiam permissão para ficar de fora, o que pode representar um desafio ao acordo.
Ali Kardor, presidente da National Iranian Oil, afirmou, na segunda-feira, que o Irã pretende retomar a participação de mercado que o país tinha antes das sanções internacionais, o que significa que a produção deve subir acima de 4 milhões de barris por dia. Fonte: Dow Jones Newswires.