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A alimentação saudável é um dos pilares da boa saúde e, em decorrência disso, é também uma das maiores preocupações dos pais. Contudo, durante essa fase muitos pais enfrentam problemas que vão desde a dificuldade de aceitação de determinados alimentos do cardápio até o desafio de fazer o filho se alimentar adequadamente.
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Ainda que clássicas, essas situações têm se agravado devido aos hábitos da vida moderna: com correria do dia-a-dia e a falta opções saudáveis na dieta, a desnutrição é uma preocupação cada vez mais presente nos lares e nos consultórios médicos.
Tanto nos casos clássicos de desnutrição, originados pela má aceitação de alimentos ou falta de qualidade da dieta, quanto nos secundários, relacionados à assimilação inadequada dos nutrientes pelo organismo, é essencial que mudanças sejam feitas na dieta das crianças.
Para tal, a orientação de um médico/nutricionista é fundamental para que os hábitos alimentares sejam alterados sem prejudicar o paciente, introduzindo novos alimentos na dieta ou até mesmo, quando necessário, fazendo uso da suplementação. Contudo, é importante ressaltar que algumas medidas podem – e devem – ser tomadas pelos pais afim de prevenir e combater este problema:
• Estabeleça horários para a alimentação, evitando que a criança pule refeições, coma fora de hora ou fique longos períodos sem se alimentar. Combater essas situações é essencial para o equilíbrio da dieta e para mudança de hábitos;
• Faça variações no cardápio afim de introduzir alimentos saudáveis de uma forma mais convidativa e palatável. Da mesma forma, procure saber qual verduras, frutas e legumes mais agradam seu filho e, com base nisso, construa um cardápio diversificado;
• Evite a introdução precoce de alimentos industrializados, ricos em açúcares e conservantes na dieta do seu filho. De acordo com a nutricionista “além de dificultar a aceitação de alimentos naturais e verdadeiramente saudáveis, pode afetar a própria consciência da criança a respeito dos alimentos. ”
• Da mesma forma, é importante controlar a ingestão e o acesso a esses alimentos no caso das crianças maiores. A vigilância é essencial para que esse tipo de alimento não faça parte da sua alimentação diária;
• É importante planejar o que a criança levará na lancheira. Deixá-la livre para escolher o que comer fora de casa pode fazer com que ela se alimente inadequadamente ou sequer se alimente;
• Não cair na armadilha dos produtos industrializados “fortificados e enriquecidos com vitaminas”, a alimentação natural e caseira é indiscutivelmente mais nutritiva. Estimule o consumo de frutas in natura como opções no lanche e sobremesas;
• Por fim, ao notar qualquer comportamento anormal em relação a alimentação ou crescimento do seu filho, consulte imediatamente um médico/nutricionista. Com o auxílio adequado é possível contornar a desnutrição e garantir um crescimento saudável.