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A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, demonstrou preocupação com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles sobre o teto de gastos proposto pelo governo, que exigirá cortar na própria carne da Corte.
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Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo da Folha de S.Paulo, a reunião contou com a presença de Gilmar Mendes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Ives Gandra Martins Junior, presidente do TST (Tribunal Superior do Trabalho), e Laurita Vaz, presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
A presidente do STF salientou a importância da PEC do Teto, porém afirmou que o Supremo não tem como impor outros tribunais federais moderação nos gastos.
De acordo com a publicação, uma das ideias discutidas foi a de que o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) coloque as contas das cortes na internet, dando maior transparência a elas e inibindo qualquer forma de abuso.
Alguns economistas que defedem a PEC do Teto temem que os tribunais federais possam resistir a conter despesas, já que são autônomos.
Na eleição para escolher a nova direção da Associação dos Magistrados Brasileiros, uma das chapas defende, por exemplo, a "imediata" recomposição de perdas nos subsídios sofridas "ao longo de quase uma década". E exige a "paridade absoluta" entre magistrados na ativa e aposentados.