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Os advogados de defesa do ex-presidente da Câmara Edurado Cunha (PMDB) classificou como "absurda" a prisão preventiva decretada por ordem do juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato em primeira instância. A defesa do peemedebista, Pedro Ivo Velloso, afirmou que ainda se estuda quais atitudes serão tomadas, segundo o Correio Braziliense.
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“Tudo é muito recente, acabo de saber”, disse.
Para Velloso, o pedido de prisão de Ministério Público Federal (MPF) ficou parado por quatro meses no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Se (a prisão) tivesse fundamento, não teria ficado parado”, justificou.
A justificativa para prender o ex-parlamentar é sustentada pelos procuradores do MPF com base na ideia de que a liberdade do ex-parlamentar representava risco à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade, uma vez que Cunha também é cidadão italiano.
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