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O número de crianças e adolescentes que sofrem com transtornos alimentares é assustador. Segundo uma pesquisa realizada no Canadá a taxa de mortalidade de adolescentes decorrentes de transtornos alimentares entre 15 e 24 anos é de aproximadamente 20%. Foi constatado que nenhuma outra doença mata tantas pessoas nessa faixa etária quanto os transtornos alimentares.
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Com a rotina acelerada a alimentação passa a não ser prioridade e os fast foods e comidas processadas ganharam muito espaço no dia a dia das famílias, o grande problema é que na fase entre a infância e adolescência a alimentação precisa ser rigorosamente balanceada, já que o organismo está em constante mudança nessas etapas e a falta de nutrientes e vitaminas resulta em problemas fisiológicos e psicológicos.
Quando se fala de transtorno alimentar na infância e adolescência é senso comum logo pensar em obesidade, no entanto, outras doenças muito mais silenciosas podem ser decorrentes da má alimentação, por exemplo: falta de vitamina B5, encontrada em alimentos como fígado, frango, abacate e farelo de trigo, pode causar problemas de insônia, fadiga, apatia, irritabilidade e até cãimbras musculares.
É um ciclo vicioso, que por conta dos malefícios causados pela falta de vitaminas, pode causar oscilações de humor, déficit de atenção na escola, sedentarismo, entre outros problemas que sozinhos ou combinados podem ter um impacto negativo no desenvolvimento social e físico de crianças e adolescentes.
Neste mês de outubro a Fase, que atua no Brasil há 61 anos, dá início à campanha “Guardiões dos Sabores”, que visa levar à população mais informação quanto à necessidade de estabelecer uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes.
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