© Reprodução / Revista Veja
Neste sábado (22) a revista Veja chegará nas bancas com duas capas diferentes: uma para a edição nacional sobre a prisão de Eduardo Cunha (PMBD) e outra, apenas para o estado do Rio de Janeiro. Nesta última, a publicação vai revelar um segredo escondido por mais de 25 anos: a prisão do senador Marcelo Crivella (PRB), candidato à prefeitura da capital fluminense.
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De acordo com a apuração da revista, o registro da prisão, feita por policiais da 9ª DP (Catete), ocorreu no dia 18 de janeiro de 1990. À época, Crivella era engenheiro responsável pela construção de uma igreja universal em Laranjeiras.
Segundo a apuração do jornal O GLOBO, Crivella também trabalhava na Empresa de Obras Públicas do Estado, de onde foi dispensado, a pedido, no dia 27 de março de 1990. Ele tomou posse na Emop no dia 18 de maio de 1987.
Na ocasião, Crivella era engenheiro responsável pela construção de uma igreja em um terreno em Laranjeiras. O local foi invadido. Irritado com a demora na desocupação, Crivella tentou retomar o espaço à força e acabou detido.
Após a divulgação do ocorrido pela justiça, a assessoria de Crivella postou nas redes sociais. "A explicação é bem menos emocionante do que muitos esperam", publicaram.
Crivella passou a constar como responsável técnico da empresa Unitemple Universal Engenharia, segundo registro existente no site do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ). A firma foi criada basicamente para cuidar das obras de templos da Igreja Universal.
Muitos vídeos com opiniões polêmicas emitidas por Crivella tem vindo à tona na imprensa nacional. Especialmente de sua época como bispo da IURD, contendo comentários homofóbicos, de repúdio à Igreja Católica e até mesmo às mulheres.
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