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O PSOL quer ingressar nesta semana com uma ação para tentar derrubar a brecha que permite o pagamento de supersalários a ex-congressistas que estão hoje no primeiro escalão do governo de Michel Temer e no Tribunal de Contas da União.
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Os focos da ação, de acordo com a Folha de S. Paulo, são os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Geddel Vieira Lima (Governo). O primeiro teve, em setembro, um total bruto de R$ 50,3 mil com salário de ministro e aposentadoria parlamentar. O segundo, R$ 51,3 mil brutos.
Os valores estouram em quase R$ 20 mil o teto remuneratório do funcionalismo público, que é o subsídio pago aos ministros do Supremo, de R$ 33,8 mil. Padilha, que tem 70 anos, recebe R$ 19,4 mil de aposentadoria da Câmara, mais o salário de ministro de R$ 30,9 mil. Geddel, que tem 57 anos, recebe um pouco mais da Câmara, R$ 20,4 mil .
Coincidência ou não, os dois ministros tem defendido a reforma da Previdência proposta por Temer. A emenda constitucional quer alterar as regras de aposentadoria após as eleições e terá como foco o endurecimento de normas de acesso à aposentadoria.
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