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O pedido do Iraque para ser isento do corte na produção de petróleo, proposto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), pode desencadear um efeito dominó entre os outros países membros da organização, de acordo com Gao Jin, analista de energia da SCI International.
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"O Iraque é o segundo maior produtor da Opep. Caso a isenção seja oferecida, produtores menores irão pensar que a situação é injusta por dar benefícios ao Iraque e não a eles", disse o analista, acrescentando que essa situação poderia adicionar mais incertezas para a reunião da Opep, marcada para 30 de novembro.
O corte que a Opep deseja implementar já não inclui Nigéria, Líbia e Irã, fazendo com que Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos possam ter de arcar com a maior parte da redução. No entanto, há relutância dos dois últimos, o que pode fazer com que a Arábia Saudita seja a maior prejudicada caso o corte realmente ocorra, de acordo com o IMC Research. (Victor Rezende, com informações da Dow Jones Newswires - victor.rezende@estadao.com)