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O ex-deputado Eduardo Cunha fazia transações de compra e venda de ações aparentemente comuns para quem está habituado a negociar na bolsa, que lhe permitiam tomar dinheiro emprestado. O montante descoberto pelas investigações já atingem a cifra de R$ 25 milhões entre 2009 e 2016.
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A análise foi feita pelo Valor, a partir de um extrato que mostra negociações feitas em nome do próprio Eduardo Cunha na BM&FBovespa nesse período. A maior parte das transações feitas por Cunha envolvia compra e venda de opções de ações da Petrobras, por meio da qual ele conseguia se financiar, levantando entre R$ 160 mil e R$ 360 mil em caixa a cada período.
Embora fossem montadas por prazos curtos — de um a dois meses —, essas transações eram “renovadas” repetidamente (assim que acabava uma, começava a outra) no mínimo entre 2009 e 2012. Ao todo, foram 22 transações, que geraram um custo financeiro de R$ 82 mil ao deputado, sem considerar corretagem.
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