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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) pode ser encorajada a propor um corte na produção de petróleo devido aos preços baixos da commodity, de acordo com Barnabas Gan, economista do banco OCBC.
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No entanto, Gan coloca como um possível problema a reação da Rússia ao corte sugerido pela organização. "O pedido persistente da Opep para que a Rússia coopere no corte de produção sugeriu, claramente, a falta de habilidade da Opep em influenciar os preços do petróleo. A Rússia também lança dúvidas sobre a viabilidade e a eficácia da operação", disse o economista do OCBC.
O corte pode ter, ainda, mais problemas antes de ser efetivado. O Iraque, segundo maior produtor da Opep, pediu para ser excluído da iniciativa. "Caso a isenção seja oferecida ao Iraque, produtores menores irão pensar que a situação é injusta por dar benefícios ao Iraque e não a eles", disse Gao Jin, analista de energia da SCI International.
Nigéria, Líbia e Irã já não estão incluídos na proposta da Opep, fazendo com que Arábia Saudita, Kuwait e Emirados Árabes Unidos possam ser os maiores prejudicados com a proposta de redução, de acordo com o IMC Research.