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Na votação realizada na Assembleia-geral da ONU, a candidatura cubana obteve o voto favorável de 160 dos 193 Estados-membros, enquanto o Brasil conquistou o apoio de 137 países, contra 82 votos para a Guatemala, no grupo dos países da América Latina.
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No caso de Cuba, trata-se de uma reeleição, dado que o país já é membro do Conselho, enquanto o Brasil retornará ao lugar em 01 de janeiro, após um intervalo de um ano.
A diplomacia brasileira agradeceu o apoio e afirmou num comunicado que "durante o novo mandato, o país empenhar-se-á para aumentar a efetividade do Conselho na promoção e proteção dos direitos humanos".
Durante 2017, também continuarão a representar a América Latina a Bolívia, o Equador, El Salvador, o Panamá, o Paraguai e a Venezuela.
No total, o Conselho de Direitos Humanos é composto por 47 membros, que cumprem mandatos de três anos, com um limite de dois consecutivos.
A candidatura cubana tem recebido críticas de várias organizações não-governamentais de defesa de direitos humanos, como a Human Rights Watch (HRW) e Human Rights Foundation (HRF).
A HRW entende que, se Cuba deseja ser um candidato credível, deve pôr termo à "repressão sistemática de dissidentes e à sua recusa em autorizar visitas de observadores de direitos humanos da ONU".
Várias ONGs também questionaram as nomeações de outros países, especialmente a da Rússia e a da Arábia Saudita, devido às suas ações militares na Síria e no Iémen, respectivamente.
A Arábia Saudita foi reeleita hoje, enquanto a Rússia foi deixada de fora, tendo sido ultrapassada pela Hungria e pela Croácia no grupo do leste europeu. (Lusa)
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