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Ediane Simões Brandão, 35 anos, sofreu uma laqueadura não autorizada no momento do parto do seu filho Hugo. O procedimento indevido foi feito por um médico do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). E, para piorar a situação, o bebê morreu três dias após o parto.
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A Secretaria de Saúde admitiu ter realizado o procedimento sem o consentimento da paciente, o que não é permitido por lei. No entanto, argumentou que a decisão foi tomada por conta dos riscos à mãe no caso de uma futura gestação.
A mãe contou que teve uma gravidez normal. No sétimo mês, ela teve um pico de pressão e correu paro o hospital. Como o neném já estava posicionado para nascer, a cesariana foi feita às 23h36 de 3 de dezembro de 2015 e a laqueadura não autorizada foi realizada na sequência.
Ediane só desconfiou que o procedimento foi realizado quando ouviu enfermeiras comentando. O médico, à princípio, negou.
Ela tem outros três filhos do primeiro casamento, mas desta união seria o primeiro. Segundo a mãe, o seu marido não tem filhos e sonha em ser pai.
A família irá processar o hospital, que irá solicitar o pagamento de uma inseminação artificial.
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