© KCNA/ via REUTERS
As provocações não param de ambos os lados. Desta vez, Pyongyang promete responder com ataques militares diretos à guerra psicológica travada pelo seu vizinho do Sul.
PUB
Em 29 de outubro a Coreia do Norte advertiu de novo seu vizinho, falando que, se a Coreia do Sul continuar a sua tática de guerra psicológica e não desistir da ideia de erguer um grande telão eletrônico na zona desmilitarizada, as consequências “poderiam ser medonhas”.
Em setembro, Seul anunciou que estava planejando instalar um telão eletrônico de 10x18 metros em Cheorwon, na província de Gangwon, que faz parte da zona desmilitarizada, visível pelos cidadãos norte-coreanos que vivem perto da fronteira. Segundo foi dito, o telão se destinaria a transmitir notícias locais e internacionais e até a reproduzir vídeos de música pop coreana.
De acordo com a Agência Central de Notícias da Coreia, a instalação da tela começou em 27 de outubro. O Exército Popular da Coreia comunicou à agência que a Coreia do Sul visa agravar uma "confrontação que já está fora do limite" e provocar um ‘conflito militar direto’. O artigo também alertou que Pyongyang pode disparar direto contra a construção. Para a Coreia do Norte já virou um hábito ameaçar a Coreia do Sul e o seu aliado, os Estados Unidos, com a guerra.
A Coreia do Sul já incorporou as transmissões de alto-falantes como uma parte da sua estratégia de guerra psicológica depois de a Coreia do Norte ter realizado seu quarto teste nuclear em janeiro deste ano. Pyongyang condenou a medida, dizendo que isto "estava levando a situação já bem tensa nas áreas ao longo da zona desmilitarizada a uma fase imprevisível." Além disso, a Coreia do Norte também não desistiu do seu quinto teste nuclear realizado em setembro deste ano.
Leia também: Itália é atingida por novo tremor na madrugada desta segunda
Saiba mais notícias de Mundo aqui.