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O holandês Sacha Harland, de 22 anos, tomou uma decisão ousada: passar um mês sem consumir produtos que tenham açúcares adicionados, álcool ou comida lixo, para registrar o que acontecia com seu corpo. O resultado, segundo ele, é surpreendente.
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Durante o período da experiência, realizado para o documentário "Guy gives up added sugar and alcohol for 1 month" ("Um cara abre mão de açúcar e álcool por 1 mês"), da produtora holandesa LifeHunters, Sacha só podia consumir produtos à base de sucos naturais, frutas, verduras e alimentos não processados. Ele revela que, incrivelmente, chegou a sentir cansaço, mau humor, fome o tempo inteiro, falta de energia e até uma crise de abstinência, de acordo com a BBC.
Um dos grandes problemas enfrentados pela "cobaia" foi a falta de alternativas. Durante a ida ao cinema, por exemplo, a única coisa que conseguiu encontrar para ingerir foi água. "O mais difícil foi a primeira semana e meia. Tinha que saber o que podia ou não comer e foi complicado. Mas depois fui me acostumando (a ler as etiquetas dos produtos)", diz Harland à BBC Mundo.
Contudo, após o período de adaptação, seu corpo começou a sentir os benefícios da nova rotina alimentar. Ele passou a sentir mais energia e a levantar com mais facilidade. "Foi uma surpresa agradável, que não pensava que sentiria tão diferente fisicamente", comenta.
Uma médica analisou os exames de Sacha e concluiu que ele perdeu 4 kg, reduziu o colesterol em 8% e na pressão sanguínea. Contudo, alguns especialistas criticam a validade científica do estudo. "Além disso, não é um estudo controlado, porque não leva em conta outros fatores (além da mudança de dieta) ou mudanças que o jovem possa ter feito consciente ou inconscientemente, como, por exemplo, fazer mais exercícios", afirma Eduard Baladía, coordenador da revista Evidência Científica e membro da Fundação Espanhola de Dietistas-Nutricionistas.
Sacha concluiu, com seu experimento, que vai tentar equilibrar sua alimentação, consumindo ainda açúcares mas sem exagerar. "Optar por um ou pelo outro pode ter deixar realmente infeliz", finaliza. O documentário já foi assistido quase 7 milhões de vezes e pode ser conferido no youtube, neste link.
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