Dor nas mamas: quando é preciso investigar?

O toque da mulher em suas mamas não substitui de maneira alguma os exames convencionais, em especial, acima dos 35 anos

© iStock

Lifestyle MASTALGIA 06/11/16 POR Notícias Ao Minuto

A dor nas mamas (mastalgia) afeta cerca de 60% das mulheres nas diferentes faixas etárias e ocorre, predominantemente, em alguns períodos específicos pela relação com o ciclo hormonal. Desta forma, classifica-se a mastalgia em: cíclica e acíclica.

PUB

A mastalgia cíclica ocorre no período pré-menstrual e no inicio da puberdade, associa-se ao aumento do volume das mamas e inchaço por retenção de liquido. Habitualmente inofensiva, determina desconforto de intensidade moderada a forte, que pode atrapalhar as atividades da vida diária.

“Estabelecer uma relação de tranquilidade e confiança com a paciente é fundamental para o seu tratamento, além disso, podemos utilizar óleo de prímula e anti-inflamatórios tópicos para melhorar o desconforto.”, explica a Dra. Telma Regina Mariotto Zakka, ginecologista e membro da Sociedade Brasileira de Estudo da Dor (SBED).

Em relação às dores acíclicas, ou seja, que não se relacionam ao ciclo hormonal pode ser ocasionais ou continuas, geralmente bilaterais e de localização nos quadrantes superiores das mamas.

As principais causas das dores não mamarias são as de origem musculoesqueléticas, da parede costal ou por irradiação dos membros superiores. Geralmente relacionam-se à prática de exercícios e a musculação excessiva, uso de sutiãs inadequados e traumas locais. Eventualmente, a mastalgia pode surgir na presença de nódulo mamário, por isso é importante afastar a possibilidade de malignidade.

Na presença de nódulos, hiperemia e hipertermia – quando a mama fica vermelha e aquecida -, é imprescindível consultar um médico. “A ação preventiva ideal das doenças da mama, é o autoexame, realizado mensalmente e imediatamente após a menstruação”, alerta a Dra. Telma. Essa conduta possibilita a identificação precoce de algum problema, o que resultaria em diagnóstico mais rápido, melhor prognóstico e maior efetividade de cura.

A ginecologista ressalta, ainda, que: “aquelas que fazem o autoexame conseguem perceber as alterações muito precocemente. Dessa forma, o benefício é maior, assim como a própria evolução do quadro para uma recuperação completa”.

É de suma importância lembrar que o toque da mulher em suas mamas não substitui de maneira alguma os exames convencionais, em especial, acima dos 35 anos. Elas devem manter a periodicidade dos seus exames e realizar a mamografia, conforme indicação médica.

Leia também: 10 fatos sobre a biópsia que todo paciente precisa saber

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Emergência Médica Há 7 Horas

Atriz Lisandra Silva é hospitalizada após uso de Ozempic

mundo Eleições Há 7 Horas

EUA: Centro de referência em projeções vê vitória de Kamala

fama Luto Há 8 Horas

Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp

fama Política Há 12 Horas

Jojo Todynho se revolta com boicote por ser de direita: 'Sou o que quiser'

mundo Estados Unidos Há 14 Horas

Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA

politica Justiça Há 13 Horas

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir pena por atos de 8 de janeiro

fama Estados Unidos Há 14 Horas

Rihanna encoraja americanos a irem às urnas: 'Votem, porque eu não posso'

fama Luto Há 23 Horas

Agnaldo Rayol construiu legado entre a música, a televisão e o cinema

esporte Futebol Há 12 Horas

Flamengo: Bruno Henrique é investigado por suposto esquema de apostas

tech Rede social Há 14 Horas

O X lança uma das suas alterações mais controversas