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A justiça argentina solicitou a abertura de uma investigação nesta segunda (31) contra o presidente Mauricio Macri pela possível prática de um crime na sequência de um decreto presidencial que beneficiou o primo do chefe de Estado, Angelo Calcaterra, na realização de um projeto rodoviário, segundo anunciaram fontes judiciais do país à SputnikBrasil.
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"[A investigação] será aberta devido a um decreto de obra pública que beneficia Calcaterra" adiantaram as fontes.
Enquanto isso, a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse à imprensa que o julgamento que ela mesma enfrenta é "uma manobra extraordinária de perseguição política, que vemos também no Brasil", comparando-se ao ex-presidente Lula.
Kirchner, acusada de favorecer o empresário Lazaro Baez em uma obra pública executada durante seus anos no poder, afirmou que o principal objetivo do caso é desviar a atenção dos verdadeiros problemas que a Argentina enfrenta, dizendo que "este novo governo tenta esconder o que é um verdadeiro desastre econômico e social".
Além disso, a ex-presidente declarou que entrou com uma solicitação pedindo a anulação do caso e chamou a investigação de "disparate", segundo relatou o jornal Clarín. Ela salientou que "não decidiu as obras públicas" e denunciou o governo de Macri como uma "associação ilícita terrorista".
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