© Reuters / Ueslei Marcelino
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afastou-se das investigações da Lava Jato sobre o senador Eunicio Oliveira, líder do PMDB no Senado e acusado de receber R$ 5 milhões em caixa dois em 2014. Janot justificou sua ação através de uma nota em que alega "razões de foro íntimo" para não se envolver na apuração do caso.
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A chamada suspeição acontece quando há presunção relativa de parcialidade no caso. O Código de Processo Civil cita como um dos motivos de suspeição as relações de amizade íntima. Janot, no entanto, afirmou a vários jornais, via assessoria de imprensa, que não iria detalhar as razões que o levaram a pedir para se afastar das investigações.
A investigação em questão veio à tona com a delação premiada de Nelson Mello, ex-diretor da Hypermarcas, que disse ter usado contratos fictícios para irrigar com R$ 5 milhões a campanha de Eunicio Oliveira ao governo do Ceará em 2014. O caixa dois teria sido orientação o lobista Milton Lyra, ligado à cúpula peemedebista.
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