© Divulgação / SBT
Primeira mulher a apresentar o "Hell´s Kitchen" no mundo, Danielle Dahoui diz que acabou a era de sofrimento no programa que ficou famoso pela histeria do chef Gordon Ramsay. Em suas mãos, o reality do SBT não ficou menos tenso, mas destoou significativamente de outras edições, quando era comandado por Carlos Bertolazzi.
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Em entrevista ao site 'UOL', Danielle comentou sobre ser uma das primeiras chefs mulheres a abrir um restaurante em São Paulo, quando esse ambiente era ainda mais dominado pelos homens. "Quando eu era criança, não me via como feminista. Mas sempre gostei de tirar as pessoas da zona de conforto e fazer elas pensarem sobre o assunto. Os amigos que eu tinha na escola, a forma como eu me vestia, as pessoas que eu namorava... Era sempre fora do padrão que esperavam de mim, de uma menina de boa família, branquinha e tal... Eu sempre namorava negão, tinha amigos gays, malucos... No mundo somos todos iguais, uns têm mais ou menos sorte – mas um não é pior ou melhor do que o outro. As pessoas precisam ser julgadas pelo caráter. Eu adoro ser feminista hoje em dia. É superconsciente", disse.
A chef comentou se já sentiu que houve alguma discriminação no "Hell's Kitchen". "Não. Até porque era eu a chef. Desde o momento que cheguei no programa, recebi uma equipe que me tratou muito bem e me respeitou. Até hoje é "Sim, chef", "Não, chef". Zero discriminação."
Sobre os colegas do reality concorrente, Danielle disparou: "Eu amo a Paola [Carosella] e o Henrique [Fogaça]. Os dois. Não gosto muito do [Eric] Jacquin e do que ele representa. É uma pessoa que maltrata os funcionários e que tem processos trabalhistas. Ele faliu cinco restaurantes e saiu devendo todo mundo. Não pagou as pessoas", revelou a profissional.
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