O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, começou a utilizar o popular serviço de mensagens de vídeo Snapchat nesta terça-feira (1), para expressar seu apoio à candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton.
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Com o objetivo de atrair votos de jovens, Obama estreou sua conta no aplicativo com um vídeo em que explica porque a ex-secretária de Estado é a melhor opção para substituí-lo.
O Snapchat tem mais de 60 milhões de usuários no país e 41% são jovens entre 18 e 34 anos. A gravação de cinco minutos permanecerá disponível durante 48 horas.
"Hillary é capaz de negociar com membros republicanos do Congresso, sobre coisas fundamentais como a reconstrução de nossas estradas, nossas pontes, nossos aeroportos", disse Obama no vídeo.
Na última semana, o mandatário norte-americano contou durante o programa de Jimmy Kimmel que aprendeu a usar o aplicativo com a ajuda de sua filha Sasha. "Eu já tinha lido que o Snapchat estava se tornando popular entre os jovens da idade dela, então uma noite, durante o jantar, pedi para ela me falar sobre o aplicativo", disse Obama.
Segundo ele, ela deu um "curso rápido" e gravou uma conversa sua com a primeira-dama Michelle Obama sobre as implicações das redes sociais sem que ele percebesse e publicou na rede. "Este é meu pai, que nos dá uma lição sobre o significado das redes sociais".
Twitter - A conta oficial de Obama no Twitter, "@Potus" será transferida com todos os seguidores para o próximo mandatário dos Estados Unidos, mas sem os tuites.
Segundo comunicado da Casa Branca, os tuites de Obama serão encaminhados para a conta @Potus44, administrada pelos Arquivos Nacionais Norte-Americanos.
O mesmo procedimento será adotado para o Facebook e Instagram do presidente, assim como as contas de Michelle Obama e do vice-presidente, Joe Biden.
Com a transição digital, a Casa Branca afirma que conservará todo material publicado durante o mandato de Obama e se compromete em garantir que o próximo presidente continue utilizando as redes e "desenrolando os serviços digitais" criados pela administração Obama. (ANSA)