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Jesuíta Brabosa já brilhava muito antes da estreia nas telas da Globo. Ator de teatro e cinema, o rapaz arrancava elogios por onde passava. Um deles, entretanto, rende bons frutos até hoje: o que ganhou de Wagner Moura. Jesuíta contou a história a Jô Soares. "Ele é um dos atores mais talentosos da nova geração. Ele contou essa história num festival e depois só foi problema na minha vida (risos). É um amor. Fez um elogio e até hoje ecoa. Ele disse que ia me dar uma paulada na cabeça, mas é carinho".
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Os dois atores fizeram, juntos, o filme Praia do Futuro (2014) e foram a Berlim, onde o filme foi apresentado no festival de cinema. "Ele começou a me conhecer e ficou com essa vontade", lembra.
Jesuíta falou também sobre o seu alter ego, a personagem Monique Frazão que faz parte do espetáculo As Travestidas, em Fortaleza (CE). "É meu alter ego de mulher. Quando me monto, me percebo mulher e gosto disso. Acho importante. Esse coletivo tem uma força muito grande. O trabalho desses meninos vem juntando forças porque questiona o gênero, questiona o machismo, que vem junto de tantos outros problemas e preconceitos, violência contra mulher, estupro e homofobia", conta, segundo o GShow.
E o ator não pensa em parar. Ao apresentador, ele revelou a vontade de fazer comédia, desde que atuou no filme "Malasartes e o Duelo com a Morte" (2016), com Leandro Hassum. "O Hassum foi o ator que vi que trabalhava com muita leveza. Tenho feito alguns trabalhos que têm muito drama, então tem um peso, às vezes carrega uma mágoa que é muito difícil. E esse filme em especial trouxe uma comédia e uma leveza no tempo de atuação que achei magnifico. Queria aprender a fazer humor."