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"O mais importante é que as condições garantam o sucesso para a União. [As condições] já são suficientes para esse sucesso, mesmo que haja apenas um consórcio interessado", disse o presidente da EPE, referindo-se ao bônus de assinatura de R$ 15 bilhões que os vencedores terão que depositar, à participação mínima de 30% da Petrobras no consórcio e aos pelo menos 41,65% do lucro-óleo – excedente de petróleo, após o desconto do custo para produzi-lo, que a União receberá na exploração do campo.
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Tolmasquim destacou também que o fato de a Petrobras ser a operadora garante que a indústria nacional fornecerá os equipamentos para a exploração e que universidades brasileiras farão as pesquisas. "A Petrobras ter a exclusividade na exploração traz essa vantagem. Ela é que ganha o conhecimento da área e esse conhecimento é um patrimônio que fica com uma empresa nacional. Ela que fará as encomendas às indústrias nacionais e às universidades nacionais, garantindo um efeito positivo para o país".
Para Tolmasquim, o fato de a União ter petróleo e não apenas recursos gerados a partir da comercialização, dá ao país uma vantagem em relação ao modelo de concessão. "É uma grande diferença, em relação a ter apenas os recursos da venda do petróleo. Garante um poder geopolítico e estratégico ao país. Isso é importante em termos de comércio exterior", concluiu.