© REUTERS/Marco Bello
A oposição da Vezezuela deu um ultimato para o presidente Nicolas Maduro nesta quinta-feira (3), exortando o governo a convocar eleições e a libertar os chamados prisioneiros presos até a sexta-feira da semana que vem, dia 11, enquanto estudantes que se opõem às conversações lideradas pelo Vaticano continuam protestando nas ruas.
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Os protestos organizados pela oposição após o cancelamento do pedido de referendo revogatório contra Maduro no mês passado foram suspensos por respeito às negociações com o governo, que começaram no fim de semana passado com a mediação de um enviado do Papa Francisco.
No entanto, com um grande partido na dissidência e muitos oposicionistas temerosos de que Maduro esteja tentando ganhar tempo, os líderes da oposição disseram hoje que iriam esperar até 11 de novembro antes de encerrar as negociações e voltar às táticas de rua se as suas demandas foram ignoradas. O líder socialista de 53 anos ganhou as eleições para substituir seu falecido mentor Hugo Chávez em 2013, mas viu sua popularidade despencar para pouco mais de 20% em meio a uma crise econômica sem precedentes no país.
Maduro rejeitou o ultimato da coalizão opositora e, em um discurso nesta quinta-feira, criticou seu cronograma e pediu paciência.
"Eles estão criando falsas expectativas", disse ele. "Ninguém deveria deixar a mesa, nem definir um ultimato." (SputnikBrasil)
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