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Há duas semanas, um grupo formado por cinco jovens, de 16 a 30 anos, saiu do Jardim Pirani, na Zona Leste de São Paulo, rumo a uma festa em um sítio em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, e, desde então, nunca mais foi visto.
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Um dos últimos contatos feitos pelos jovens foi em um áudio enviado por um dos desaparecidos, Jonathan Moreira, de 18 anos, a amigos: "Ei, acabo de tomar um enquadro ali. Os polícia está me esculachando [sic]".
A festa seria com garotas conhecidas em rede social. Não se sabe se a festa nem se as garotas de fato existiam.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o sumiço está sendo investigado pela polícia desde o dia 24 de outubro, três dias após a suposta festa, quando as autoridades foram avisadas por familiares sobre a localização do Santana 1987, carro usado pelos amigos.
O veículo foi encontrado no Rodoanel, perto de Ribeirão Pires, sem qualquer sinal de arrombamento. O único vestígio dos amigos localizado no carro eram as fraldas usadas por Robson de Paula, de 16 anos. O adolescente usa cadeira de rodas desde que foi baleado em ação da PM, há dois anos.
As autoridades investigam o envolvimento de PMs. Há rumores de que um dos jovens teria participado da morte de um policial. Dois deles também têm passagem pela polícia.
"Nossa expectativa é de que não tenha sido o desaparecimento de cinco Amarildos", disse o ouvidor da polícia, Júlio César Fernandes Neves, à Folha.
Mobilização
Desde o dia 21 de outubro, quando o grupo desapareceu, pais, parentes, vizinhos e amigos se reúnem no bairro de Rodolfo Pirani e saem à procura dos jovens. Na última quarta-feira (2), cavalos foram emprestados para a ajudar na busca.
Moradores do bairro dizem ter esperança de que os rapazes desaparecidos estejam vivos e afirmam que não vão parar de procurá-los.
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