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O jornalista Paulo Henrique Amorim voltou a atacar os donos da Globo, a família Marinho, e uma suposta perda de patrocinadores do “Jornal Nacional”.
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O contratado da Record publicou um texto em seu blog, o “Conversa Afiada”, detonando o canal e deu até um irônico “Troféu Faz a Diferença” para o jornal comandado por William Bonner e Renata Vasconcellos.
Alfinetando a emissora carioca, o jornalista disse que “o modelo de negócios do império global parece que faz água por todos os poros. O produto mais lucrativo da corporação, a TV Globo, segue perdendo a audiência, o que afugenta os anunciantes privados num cenário de recessão econômica. Até o ‘Jornal Nacional’, que no passado era assistido por mais de 60% dos telespectadores, está em crise”.
Amorim citou que a família Marinho “segue no ranking da ‘Forbes’ como os maiores ricaços do Brasil e do planeta”, e também a chamou de “oportunista família Marinho, que apostou todas as suas fichas no ‘golpe dos corruptos’ que depôs a presidenta Dilma”.
Em publicação, “rindo” da queda de audiência do “JN”, o apresentador citou dados divulgados por Ricardo Feltrin, do UOL: “Na comparação entre as semanas, há evidente queda de anúncios pagos e crescimento de veiculações institucionais ou de produtos da própria Globo, como chamadas para novas novelas, filmes, informes sobre a migração para a TV Digital ou boletins e ações da Fundação Roberto Marinho”.
E continuou: “A Globo praticamente manteve todas as edições do “Jornal Nacional” com os históricos cinco breaks comerciais. Mas, em pelo menos dois dias, quatro desses cinco intervalos não tiveram comercial nenhum: apenas chamadas internas ou de produtos próprios”.
E terminou, dando mais uma alfinetada: “a Rede Globo sempre mamou nas tetas do Estado. Patrimonialista e fisiológica, ela sempre dependeu da grana pública. Ela conta agora com o covil golpista para tentar compensar a perda crescente dos anunciantes privados. O Judas Michel Temer é o salvador!”
A Globo, por sua vez, se manifestou sobre o assunto da perda de anunciantes do “JN” e negou que haja qualquer alteração relevante, afirmando que há apenas efeitos sazonais causados pelas mudanças de programação devido ao horário eleitoral em alguns Estados.
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