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A preocupação é fundamental para o dia-a-dia, pois mostra cuidado e zelo, mas ter muitas preocupações pode ser realmente ruim para a saúde. Segundo um estudo da University of Bergen e da Sandviken University Hospital, ambos na Noruega, apontam que a preocupação excessiva é mais comum do que as pessoas pensam, afetando entre 5% a 10% da população mundial, podendo ser considerada uma doença mental. Mas pior do que isso é o fato de a preocupação constante aumentar o risco de doenças de coração em 70%.
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Para o estudo, foram avaliadas 7 mil pessoas, entre 1997 e 2009, que tiveram que responder a questionários sobre o estilo de vida. Os pesquisadores mediram os níveis de ansiedade, assim como a possibilidade da pessoa sofrer de hipocondria. Em 2009 foi avaliada a saúde cardíaca de cada um dos pacientes.
Segundo a revista Time, do total de pacientes, os que se mostraram mais preocupados (6%) desenvolveram uma doença cardíaca isquêmica, condição que afetou apenas 3% dos participantes não preocupados. Contudo, quando foi feita uma avaliação a longo prazo, descobriu-se que o risco de doenças cardíacas aumenta em 70% nas pessoas que se preocupam muito com tudo, uma vez que são – à priori – também mais ansiosas.
Publicada na revista BMJ Open, a pesquisa revela que a preocupação anda de mão dada com a ansiedade, podendo causar ainda mais danos na saúde em geral, afetando significativamente a qualidade de vida.
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