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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou que jogadores refugiados não serão contabilizados como estrangeiros pelos clubes brasileiros a partir de 2017.
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Com cota máxima de cinco estrangeiros por equipe, os times poderão registrar os atletas que tiverem visto de refúgio ou humanitário como jogadores nacionais. A mudança no Regulamento Geral de Competições (RGC) entrará em vigor na próxima temporada.
"É uma questão humanitária que preocupa o mundo todo e não poderia ser diferente com o futebol. Trata-se de uma medida concreta e necessária que pode representar oportunidades a estes jogadores", afirmou Marco Polo del Nero, em nota, no site da entidade.
A decisão aconteceu após a advogada Luciana Lopes fazer um parecer beneficiando os refugiados junto à Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que, na ocasião, aprovou a entrada de refugiados haitianos no Campeonato Carioca. (ANSA)