© Reprodução / TV Anhanguera
Uma estudante de Palmas, no Tocantins, disse que fez uma prova do Exame Nacional do Ensino Médio, no último fim de semana, que seria destinada exclusivamente para deficientes visuais. Zulmira Pereira da Silva conta que só percebeu que a prova era diferente das outras quando terminou, saiu da sala e comparou com as outras.
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“Na minha prova não tinha gráfico e nem imagem nenhuma que relacionava o meu entendimento, para relacionar uma resposta, que eu acharia que seria a correta”, explicou Zulmira à TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo.
De acordo com o G1, o exame feito por Zulmira não tinha imagens nas questões que pediam figuras, mas sim palavras substitutas - lidas pela pessoa que acompanha e lê as questões para os deficientes. Esse tipo de exame é enviado apenas quando o candidato solicita, o que é feito no ato da inscrição, no site do Inep.
A estudante procurou o Ministério da Educação, mas ainda não obteve resposta. “Eu fico prejudicada e atrasada. Vai ser um ano de atraso na minha vida”, lamentou a moça, que recebe auxílio de um advogado.
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