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Um estudo publicado pela organização Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) revela que não gostar de música pode ser um resultado da atividade reduzida de certas áreas do cérebro.
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Através da técnica de Imagem por Ressonância Magnética (RMI), um grupo de pesquisadores descobriu que as pessoas que não gostam de música, quando expostas a uma melodia, têm menor fluxo de sangue nas áreas de recompensa do cérebro. Isso sugere que as pessoas que não apreciam música podem ter menos ligação funcional entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
Segundo o Daily Mail, os cientistas analisaram a atividade cerebral de três grupos de 15 participantes: no primeiro a música era indiferente; o segundo tinha uma relação ‘normal’ com a música e no terceiro os participantes retiravam muito prazer da música. O grupo com uma resposta “acima da média” à música mostrou ter uma ligação melhor entre o processamento auditivo e os centros de recompensa.
"O estudo fornece provas diretas que apoiam o modelo de recompensa-interação do córtex auditivo pelo prazer musical subjacente: as pessoas que não sentem esse prazer têm respotas seletivamente reduzidas nesse sistema. As pessoas que são especialmente sensíveis à recompensa musical, inversamente, parecem mostrar uma interação aprimorada", conclui o estudo.
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