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Íris Bruzzi, 81 anos, ganhou em segunda instância o processo trabalhista que move contra a Record, após dois anos de sua demissão da emissora. A atriz deverá receber uma indenização estimada em R$ 1,5 milhão.
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Segundo informações do site 'Notícias da TV', o advogado de íris, Artur Elias Guimarães disse que a emissora pode recorrer, mas haveria "reduzida possibilidade de êxito".
A atriz processa a emissora sob a alegação de que foi obrigada a abrir uma empresa para ser contratada, e, dessa forma, burlar a lei trabalhista. Em primeira instância, a Record foi condenada a reconhecer Íris Bruzzi como ex-funcionária, anotando registro em suja carteira profissional, e a pagar direitos como 13º salário e férias.
Ela foi contratada em 2006 e atuou em seis novelas, que segundo a atriz afirma, "niguém assistia". Em agosto de 2014, foi informada por telefone que não faria mais parte do elenco da emissora.
A atriz relata que tinha contas para pagar, que teve que vender bens pessoais e que se sentiu humilhada pela Record. Hoje, ela despreza a emissora. Como testemunhas na audiência da segunda instância, Íris contou com os atores Cecil Thiré e Taumaturgo Ferreira. Thiré também já entrou com ação judicial contra a Record, ganhou e teve seus direitos trabalhistas reconhecidos.
Ainda segundo o 'Notícias da TV', além de Íris, outros atores também processam a emissora no momento, como Leonardo Brício, Paloma Duarte, Bruno Ferrari, André Segatti e Raquel Nunes. A Record informa que não se pronuncia sobre o assunto.
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