© REUTERS/Joshua Roberts
Segurança na fronteira, economia e sistema de saúde. Serão essas as três prioridades de seu governo, disse nesta quinta-feira (10) o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
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Ele não quis responder sobre outro plano que protagonizou sua campanha: o veto à entrada de muçulmanos no país, plataforma depois amenizada para "apenas" aqueles vindos de países com histórico terrorista -como sírios que fogem da guerra civil local, quase um quarto dos 21 milhões de refugiados no mundo, segundo a ONU.
Questionado se trabalharia com o Congresso (que manterá maioria republicana) para tirar a proposta do papel, ele nada disse sobre o assunto. "Obrigado a todos", disse e saiu de cena.
Em Washington, Trump encontrou com líderes republicanos após sua primeira reunião com o presidente Barack Obama.
Conversou com repórteres na saída do bate-papo com congressistas do partido, entre eles o líder da maioria no Senado, Mitch McConell, e o presidente da Câmara, Paul Ryan, com quem teve atritos durante a campanha presidencial.
Trump disse ter "muitas ótimas prioridades", que deixarão "as pessoas muito, muito felizes".
"Estamos vendo com firmeza a [questão da] imigração, vamos analisar as fronteiras. Estamos analisando com muita firmeza o sistema de saúde e os empregos, empregos bons."
Na corrida contra a democrata Hillary Clinton, o republicano prometeu repelir o Obamacare, reforma no sistema de saúde implementada pelo atual presidente. Ao lançar sua candidatura, em junho de 2015, disse que seria "o melhor presidente para [gerar] empregos que Deus já criou".
Em breve, o presidente eleito começará a receber relatórios de inteligência com material classificado, com informações do Pentágono e da NSA (Agência Nacional de Segurança), entre outros órgãos. Com informações da Folhapress.
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