© REUTERS/Alexei Druzhinin/RIA Novosti/Kremlin
Pouco menos de uma semana depois de ter sido eleito, o republicano Donald Trump conversou nesta segunda-feira (14), por telefone, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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Segundo Moscou, os dois líderes falaram sobre "terrorismo internacional" e a "questão síria". Além disso, eles decidiram prosseguir com os contatos telefônicos e cogitaram a hipótese de um encontro bilateral.
"O presidente russo se disse pronto para construir um diálogo com a nova administração [dos EUA], baseado em princípios de igualdade, respeito recíproco e não interferência nos respectivos assuntos internos", diz o Kremlin. Ambos também reconheceram que o nível atual das relações entre os dois países é "insatisfatório".
A chegada de Trump à Casa Branca foi comemorada pela Rússia, que terá alguém muito mais amigável para negociar questões espinhosas, como o conflito na Síria e as movimentações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Europa Oriental.
Durante a campanha, Trump e Putin trocaram elogios publicamente, enquanto lideranças democratas e até o presidente Barack Obama acusaram o Kremlin de tentar interferir na eleição de 8 de novembro para prejudicar Hillary Clinton.
Depois da anexação da Crimeia pela Rússia, as relações entre Moscou e Washington chegaram a níveis mínimos, com o governo norte-americano impondo uma série de sanções que atingiram duramente a economia russa. (ANSA)