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O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ações na Justiça Federal para que os governos federal, estadual e municipal não gastem verba pública para custear estruturas temporárias e de telecomunicações da Copa do Mundo de 2014. O MPF calcula que a medida economizaria R$ 1,2 bilhão em recursos públicos.
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A justificativa do MPF é que, por se tratar de evento privado, o governo não pode dispor de dinheiro público para comprar itens temporários que não vão deixar benefícios para a população, como cadeiras, tendas, plataformas e passarelas. Os procuradores avaliam que na Copa das Confederações em julho, foram gastos R$ 229 milhões nessa modalidade de despesa.
O MPF também entende que não é responsabilidade do Poder Público custear despesas com infraestrutura de telecomunicações para a Copa, gastos que devem ser custeados pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) e pelo Comitê Organizador Local.