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A Polícia Federal do Brasil recebeu informações do FBI sobre um voo praticado pelo ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um jatinho da confederação em fevereiro de 2014, dois anos depois de o ex-cartola ter renunciado ao cargo. Segundo as informações, obtidas pela Folha de S. Paulo, o jatinho Cessna 680, avaliado em R$ 30 milhões, saiu do aeroporto de Opa Locka, na Flórida, em 10 de fevereiro e seguiu ao Rio de Janeiro com uma escala no Caribe, no paraíso fiscal de Barbados - na ida, o avião fez uma parada em Roraima. Os norte-americanos não sabem precisar quanto tempo a aeronave permaneceu na ilha.
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Em resposta ao jornal, a CBF diz que seu ex-presidente recebeu uma "carona, em caráter pontual e excepcional", e alega que a parada em Barbados durou menos de uma hora servindo para abastecimento e não para o embarque e desembarque de passageiros.
Na época, a entidade era presidida por José Maria Marin, preso por crimes também atribuídos a Teixeira, como recebimento de propina na negociação de contratos para transmissões de jogos da seleção. Marin foi preso na Suíça. Teixeira, que morava em Miami, voltou a residir no Brasil após a prisão de seu sucessor e de outros cartolas do futebol mundial.