© Nilson Bastian/ Câmara dos Deputados
A deputada federal Clarissa Garotinho, cuja expulsão do PR foi anunciada nesta segunda-feira (21), disse sair com "cabeça erguida" da legenda. A justificativa do partido para expulsar a parlamentar seria seu voto contrário à oposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto dos gastos públicos.
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Em nota enviada ao G1, a parlamentar disse estranhar "a diferença de tratamento em relação a outros parlamentares do partido". O pivô da expulsão seria o deputado Vinícius Gurgel, apontado por Clarissa como aliado do deputado cassado Eduardo Cunha.
"Gurgel é aquele acusado de permitir a fraude de sua assinatura no Conselho de Ética da Câmara para beneficiar [Eduardo] Cunha e logo depois ter alegado que a letra estava diferente porque assinou o documento bêbado", acusou ela.
"Saio de cabeça erguida, com a certeza de que sempre trabalhei para o crescimento do partido, mas não poderia contrariar minhas convicções em defesa do povo brasileiro. Informo que tenho recebido convites de outras legendas, que serão analisados em momento oportuno", concluiu a parlamentar.
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