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Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), na Justiça Federal do Paraná, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse estar indignado com a situação por que passa, afirmando nunca ter recebido qualquer propina.
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"Estou com a consciência tranquila quanto às mentiras absurdas que me foram imputadas", disse o ex-governador.
Ele também disse que nunca manteve relação criminosa com investigados na Lava Jato e que "jamais adotou medidas para intervir nas decisões da Petrobras".
Cabral alegou que sequer tinha conhecimento sobre licitações e contratos da estatal e que "sua política foi voltada para o crescimento econômico do Estado", por isso, segundo ele, os assuntos relacionados à Petrobras eram sempre corporativos e em defesa do Rio de Janeiro.
Questionado sobre o ex-diretor da Petrobras e delator já condenado na Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, o ex-governador afirmou que o conheceu, mas que só tratou com ele de forma institucional. As informações são do G1.
Ele também nega intervenções para beneficiar a empresa Delta Construções em troca de propina. Cabral foi preso na quinta-feira (17), na zona sul do Rio de Janeiro, durante a 37ª fase da Operação Lava Jato, sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos.
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