© DR
Com o tema "Como prevenir e reverter a homossexualidade", uma palestra lançada pela Igreja Batista Getsêmani, em Belo Horizonte, causou revolta em fiéis e seguidores. Por conta disso, a entidade decidiu mudar a chamada para o evento.
PUB
Segundo informações do jornal O Tempo, em menos de 24 horas, a postagem recebeu mais de 1.000 reações e 584 compartilhamentos.
Por causa da polêmica, a igreja apagou a mensagem original, lançando mais tarde um novo evento, desta vez, como o nome "Orientando pais sobre a sexualidade de seus filhos". Algumas pessoas, porém, não se contentaram em manifestar pela página da rede social sua indignação e levaram o caso para o Ministério Público de Minas Gerais, segundo o jornal.
Entre eles, o servidor público Fábio Costa, de 34 anos. Na denúncia, Fábio e um amigo informam que a Igreja estaria veiculando matéria de cunho homofóbico e preconceituoso.
O caso foi encaminhado também para a 18ª promotoria de direitos humanos. Em entrevista a publicação, ele disse que "em um primeiro momento, senti revolta, raiva, indignação. Mas, em seguida, esses sentimentos foram substituídos pela vontade de fazer algo pra mudar isso, e mobilizar o maior número de pessoas para que fizessem algo também para mudar. Chega de aceitar as coisas sem nenhuma resistência", contou o servidor.
Apesar da polêmica, Costa disse acreditar que o caso é isolado.
Não podemos generalizar. Conheço pastores e padres, que promovem o amor, a tolerância, o respeito. O grupo que estimula e propaga o preconceito tem que ser combatido como em qualquer outro seguimento da sociedade, independente se são religiosos ou não", defendeu.