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Após uma queda de 17,4% em 2015, as exportações da Itália para o Brasil podem crescer a um ritmo de 3% ao ano no triênio 2017-2019, principalmente por causa dos setores de transportes, vestuário, têxtil, mecânico e químico-farmacêutico.
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A estimativa está no relatório "Focus On", elaborado pela Sace, agência de incentivo às exportações do país europeu. Segundo o documento, o Brasil não soube capitalizar os benefícios do boom econômico de 2010, da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 e acabou entrando em recessão.
No entanto, apesar do momento difícil ainda enfrentado pela economia brasileira, a Sace prevê que em 2017 comecem a aparecer sinais de recuperação. Segundo a agência, o país possui uma estrutura econômica diversificada, recursos naturais, renda per capita alta, sistema financeiro sólido e dívida externa equilibrada.
Por outro lado, de acordo com a Sace, o Brasil convive com problemas de corrupção, carência de mão de obra qualificada, baixos níveis de produtividade, burocracia lenta e protecionismo. Pelas previsões do governo de Michel Temer, o Produto Interno Bruto (PIB) nacional deve fechar 2016 com queda de 3,5%. (ANSA)
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