© Friedemann Vogel/Getty
Há uma semana, o presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, garantiu a permanência de Ricardo Gomes no comando da equipe em 2017. Porém, em apenas sete dias, a situação mudou de figura.
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Os resultados do time nesta reta final do Campeonato Brasileiro vão pesar na avaliação da diretoria. Por isso, a derrota para a Chapecoense contou pontos negativos na avaliação do treinador e aumentou a pressão de conselheiros e torcedores.
Nesta passagem pelo clube, o técnico trabalhou em 18 partidas, ganhou seis, empatou cinco e perdeu sete. Essa instabilidade no desempenho do time já deixou Ricardo Gomes ameaçado em outros momentos.
A diretoria sempre cita a derrota para o América-MG, no dia 31 de outubro, como exemplo do quanto foi pressionada para demitir o treinador. Na ocasião, o time havia ganhado dois jogos em sequência antes de perder para a equipe mineira por 1 a 0.
"Naquele dia, parece que voltamos para a pré-história, mas ninguém analisou o jogo minuto a minuto", disse o diretor executivo do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.
Os dirigentes gostam do sistema de trabalho de Ricardo Gomes e sabem que o treinador teve pouco tempo para mostrar serviço. Mesmo assim, para a torcida e parte dos conselheiros, o técnico está muito longe de ser o nome ideal para comandar o São Paulo em 2017.
Até mesmo por isso, é importante que o time conquiste bons resultados diante do Atlético-MG e do Santa Cruz, nas últimas rodadas do nacional, para deixar uma impressão um pouco mais positiva para o ano que vem. Caso contrário, talvez não seja possível Leco manter a sua promessa e, consequentemente, o treinador no cargo. Ciente disso, mesmo sem o time lutar por título ou contra o rebaixamento, Ricardo Gomes vai colocar força máxima em campo. Com informações da Folhapress.