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Trump havia ameaçado, no final de sua campanha à Casa Branca, reverter as medidas tomadas pelo presidente Barack Obama para abrir as relações com o antigo adversário da Guerra Fria depois de mais de meio século de bloqueio.
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No entanto, em sua primeira declaração sobre a política de Cuba desde a eleição de 8 de novembro, feita de seu resort West Palm Beach, na Flórida, onde ele e sua família estão passando o fim de semana após o Dia de Ação de Graças, Trump não disse se iria de fato reverter as medidas de Obama."Embora as tragédias, as mortes e as dores causadas por Fidel Castro não possam ser apagadas, nosso governo fará todo o possível para garantir que o povo cubano possa finalmente iniciar seu caminho rumo à prosperidade e à liberdade", disse Trump no comunicado.
A declaração de Trump marca um abrandamento de sua retórica de campanha tardia sobre a política para Havana.
"Esse pode ser um lugar onde seus interesses empresariais o estimulam a adotar um caminho mais pragmático, mesmo que isso irrite os elementos mais anticastristas de ambas as partes", disse um funcionário de inteligência dos EUA à Reuters, falando sob a condição de anonimato. (Sputnik)
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