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Uma planilha do Primeiro Comando da Capital (PCC), apreendida na Operação Ethos, mostra pagamento de propina da policiais do Estado de São Paulo.
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De acordo com informações da revista Veja, as investigações iniciais apontam que os agentes recebiam dinheiro ilícito a partir de advogados da facção, presos na última semana. Nos documentos, membros da facção chamam a prática de "liberdade alternativa".
De acordo com o inquérito, um policial do 98º DP, no bairro Jardim Miriam, na Zona Sul de São Paulo, recebeu R$ 30 mil em 7 de janeiro de 2015; um agente do 6º DP de Santo André, no ABC paulista, recebeu R$ 2,5 mil em 3 de fevereiro de 2015 e um policial do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) recebeu um valor indefinido em 23 de março de 2015.
Os investigadores apontam que os valores foram pagos para liberar presos, drogas ou armas apreendidas pela polícia. Os montante, no entanto, podem ser bem superiores. Em e-mail interceptado pela força-tarefa, um advogado da facção cita pagamento de R$ 100 mil a policiais rodoviários. A propina seria relacionada "a objetos ilícitos que foram apreendidos com integrantes da organização".
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