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Na década de 1950, Marita Lorenz viveu uma história de amor com Fidel Castro que terminou em tragédia.
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Em entrevista para o programa Fantástico, neste domingo (27), Marita, que nasceu na Alemanha, conta que conheceu o líder cubano em 1959, quando um navio em que estava parou durante algumas horas em Cuba. Segundo ela, foi amor a primeira vista.
Eles se conheceram logo após a revolução que levou Fidel ao poder. Ao chegar nos Estados Unidos, Marita recebeu uma ligação de Fidel, que pediu que ela passasse uma semana com ele em Havana. A semana teria se estendido, na verdade, por oito meses e meio.
Durante sua estadia em Cuba, Marita conquistou uma posição de confiança e teve acesso a informações privilegiadas como, por exemplo, a quantidade de dinheiro enviada a Cuba por países aliados. Ela disse que engravidou do líder cubano, mas ela perdeu o bebê de forma traumática.
No episódio, a alemã-americana contou que acha que envenenaram sua bebida pois, um dia, sentiu fortes dores e foi encaminhada para um hospital. Ela disse que chegou a ouvir o choro do bebê, mas que nunca o viu. Até hoje, ela não sabe se sofreu um aborto forçado ou se seu filho com Fidel teria sobrevivo. O único fato que se recorda foi de estar deitada em uma cama, sangrando.
Foi, então, enviada para os Estados Unidos por um dos revolucionários. Ao chegar, viu em manchetes locais uma declaração de sua mãe: "Fidel Castro estuprou minha filha". Marita conta que sua mãe foi forçada por órgãos americanos a dizer essa frase.
Marita continua sua história inusitada e diz que a CIA a contratou para matar o líder americano. Ao responder a pergunta sobre porque aceitou o trabalho, ela disse que queria encontrar Fidel Castro para perguntar sobre seu filho. E completou, dizendo que nunca pensou realmente em matar o líder cubano e que se arrepende, apenas, de ter saído de Cuba. "Vou amá-lo para sempre", declarou.
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