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De acordo com o técnico do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Eduardo Menezes, o evento ocorreu pouco depois das 8h (horário local) desta sexta-feira, em meio a, pelo menos, outros cinco tremores de menor intensidade, e teve epicentro no distrito de Cabeço Preto. Os abalos de ontem (24) à noite e de quinta-feira (23) foram de magnitude 3.
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Menezes explicou que uma falha geológica na região motivou os tremores, que são monitorados há pelo menos três anos pelo laboratório. "Trata-se de uma falha geológica que provoca uma atividade natural para a região. A população já sabe dessas ocorrências, mas o de hoje assustou mais porque, pela magnitude, teve potencial para provocar movimento de telhas e objetos dentro das casas", disse.
O técnico do laboratório acrescentou que não há como prever novo tremor nos próximos dias, mas enfatizou que "não se pode descartar a hipótese". Segundo ele, o tremor de hoje foi sentido em vários municípios, incluindo a capital potiguar.