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Começou nesta segunda-feira (28), em São Paulo, o julgamento de Elize Matsunaga, que matou o empresário Marcos Matsunaga, herdeiro do grupo Yoki, na noite de 19 de maio de 2012. E uma das testemunhas da assistência da acusação é Amonir Hercília dos Santos, babá folguista que cobria as folgas da mãe e trabalhava esporadicamente na casa.
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Respondendo às perguntas dos advogados de defesa, Amonir falou por cerca de 1 hora. Apesar de ter respondido “não me recordo muito” na maioria das vezes, ela contou em seu depoimento, segundo o G1, que sua mãe, a babá Mauriceia, contou que Elize comprou uma serra elétrica na véspera do crime, o que de acordo com a acusação, indica premeditação.
A defesa, por sua vez, alegou que ela nunca usou o objeto. Elize chorou quatro vezes no júri, sendo a última quando a defesa perguntou a Amonir se Elize era carinhosa com a filha.
O júri de Elize é de maioria feminina: são quatro mulheres e três homens. Para a defesa, um júri feminino pode ajudar, mas é importante a seleção de pessoas que possam entender argumentos técnicos.
Elize, de acordo com a Folhapress, busca uma pena branda no julgamento desta semana. Ré confessa, Elize Kitano Matsunaga completa 35 anos nesta terça (29). Ela é bacharel em direito, ex-enfermeira e ex-garota de programa.
Se condenada por homicídio simples, Elize terá uma pena entre 6 e 20 de prisão. Como está presa há mais de quatro anos e não tem outros antecedentes criminais, ela poderia sair do júri com ordem de soltura por ter cumprido mais de um sexto da pena. A condenação por destruição e ocultação de cadáver, de 1 a 3 anos de prisão, não afetaria muito na contagem.
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