Para Paes, crise política e econômica causou problemas ao Rio-2016

"O governo federal era uma completa confusão", disse o prefeito do Rio de Janeiro durante conferência em Tóquio

© Reuters

Política Olimpíadas 28/11/16 POR Estadao Conteudo

Os organizadores dos Jogos Olímpicos Rio-2016 iniciaram nesta segunda-feira uma conferência de três dias, em Tóquio, conhecido como "debrief', em que repassam o conhecimento adquirido na organização da Olimpíada aos que vão ou pretender organizar os próximos Jogos de Inverno e Verão: Pyeongchang-2018, Tóquio-2020, Pequim-2022 e as candidaturas de Los Angeles, Paris e Budapeste a 2024.

PUB

O início da conferência teve uma mesa redonda com a participação, entre outros, da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, do chefe-executivo do Comitê Tóquio-2020, e dos brasileiros Eduardo Paes, prefeito do Rio, e Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio-2016.

As conversas inicias do debrief se centraram nas dificuldades encontradas pelos organizadores do Rio-2016 de realizarem uma Olimpíada diante de um cenário caótico economica e financeiramente no Brasil.

"A crise política e econômica foi o pior para mim. Nós tivemos três presidentes, três governadores. O governo federal era uma completa confusão, enquanto o governo estadual estava quebrada antes do fim de 2015. Eu estava o tempo todo lá e eu queria falar constantemente para as pessoas: 'Não se preocupem, tudo vai dar certo', mas é difícil", revelou Paes, em declarações reproduzidas pelo site Inside The Game.

Quando perguntado com que frequência ele perdia o sono por causa dos problemas da Rio-2016, ele disse: "Todos os dias", reforçando a remodelação da região portuária, no projeto chamado Porto Maravilha, como seu grande legado, que não teria sido feito sem os Jogos.

O evento em Tóquio é também a passagem oficial das bandeiras olímpicas e paralímpicas da prefeitura carioca para o governo da capital japonesa. Na abertura da conferência, Koike lembrou que "a bandeira em si não é pesada, mas que a responsabilidade que vem com ela é".

Sobre de debrief, disse que Tóquio deve capitalizar a experiência do Rio para se preparar para 2020. "No Brasil, muita atenção foi dada aos cortes de custos. O uso de sobreposição nas instalações era perceptível, e usando não apenas o dinheiro dos contribuintes, mas também o financiamento privado era algo perceptível. Foi uma sugestão importante feita para nós", reiterou Muto.

A conferência, que não tem a presença do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Thomas Bach, continua na terça e na quarta-feira. Entre quinta e sexta, todas as esferas de governo que participam da organização dos Jogos de Tóquio-2020 se reúnem entre si e o COI para decidir temas-chave, como locais de competição. Com informações Estadão Conteúdo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Tiü França Há 20 Horas

Dono de carro que explodiu em Brasília anunciou atentado na internet

fama Luciano Camargo Há 21 Horas

Luciano fala sobre suposto afastamento de Zezé: "Meu tempo é caro"

politica Brasil Há 22 Horas

Suspeito de explosões tentou invadir STF antes de morrer; veja as imagens

fama Gisele Bündchen Há 21 Horas

Gisele Bündchen exibe pela primeira vez barriguinha de grávida em evento

mundo Casamento Há 22 Horas

Casal prepara casamento dos sonhos, mas convidados não aparecem; veja

fama Silvio Santos Há 19 Horas

Fã mostra foto da lápide de Silvio Santos, sepultado em local restrito

fama Fernanda Montenegro Há 20 Horas

Aos 95 anos, atriz Fernanda Montenegro entra para o Guinness

esporte Flamengo Há 20 Horas

Filipe Luís: 'Gabigol não será mais relacionado para jogos do Flamengo até segunda ordem'

lifestyle Doenças oncológicas Há 20 Horas

Câncer colorretal: sintomas iniciais e importância do diagnóstico precoce

politica Atentado Brasília Há 14 Horas

Imagens mostram autor do ataque ao STF detonando explosivo em Brasília