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Ele apoiou a criação de uma força-tarefa italiana, a Mare Nostrum, para atuar no Mar Mediterrâneo, e pediu mais compromisso dos países do continente. O grupo deverá apresentar, nos dias 19 e 20 de dezembro, aos chefes de Estado e de governo no Conselho Europeu seu primeiro relatório sobre os fluxos migratórios.
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“Acredito que agora há um sentido de urgência, que irá fazer as coisas acontecerem. A escala da tragédia humana no Mediterrâneo significa que temos de agir agora. A União Europeia não pode aceitar que milhares de pessoas morram nas nossas fronteiras”, disse Durão Barroso.
Para ele, a política imigratória da União Europeia tem de contar com mais participação da Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex). A Frontex é uma agência que presta assistência aos países europeus na correta aplicação das normas comunitárias em matéria de controle das fronteiras externas e no reenvio de imigrantes ilegais para os países de origem.
Hoje, cerca de 700 pessoas chegaram à costa da Itália. Na noite de ontem (24), duas lanchas da Guarda Costeira do país recolheram mais de 200 imigrantes de um barco, a 25 milhas da Ilha de Lampedusa. Mais 95 imigrantes foram resgatados próximo à ilha por uma patrulha e 80 pessoas por um barco que estava no local.