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Imagens de partes do corpo de Marcos Kitano Marsunga chocaram os jurados que estavam no segundo dia de julgamento de Elize Matsunaga, nesta terça-feira (29). A bacharel em direito também não aguentou ver as fotos. Ela abaixou a cabeça e pediu autorização para o juiz para sair da sala. Responsável pelo indiciamento de Elize, o delegado Mauro Dias disse em depoimento no Fórum da Barra Funda, em Sâo Paulo, que Elize Matsunaga "era exímia atiradora" e que "conseguiu enganar todo mundo".
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Ainda de acordo com Dias, foi constatado pela perícia que Marcos ainda estava vivo quando começou a ser esquartejado pela mulher. "Cortou nos lugares certos", disse o delegado, em entrevista ao G1, acrescentando que, quando descobriu que Elize era enfermeira viu que estava no caminho certo. "Os cortes no corpo de Marcos foram feitos de uma forma que muitos cirurgiões não conseguem", complementou o delegado.
"Ela [Elize] era exímia atiradora. Segundo as oitivas, atirava melhor que ele [Marcos]", disse o delegado responsável pelo indicialmento de Elize. "Ela conseguiu enganar todo mundo. Ninguém desconfiava dela a não ser o reverendo", afirmou Dias, citando o reverendo René Henrique Gotz Luch, que fez o casamento de Elize e Marcos. O reverendo está na lista de testemunhas do caso mas foi dispensado de depor pela acusação e defesa.
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