Rússia corre o risco de perder seu status de potência espacial

A indústria espacial russa está estagnada e não assegura a preservação da Rússia no século XXI como a principal potência espacial

© Reprodução

Tech federação 29/11/16 POR Notícias Ao Minuto

A Federação da Rússia terá no final de 2016 pela primeira vez menos lançamentos espaciais do que os EUA e a China, disse a jornalistas na terça-feira (29) o primeiro vice-chefe da Corporação espacial estatal russa (Roscosmos), Aleksandr Ivanov.

PUB

"Este ano será a primeira vez em que o número de lançamentos é menor do que o dos Estados Unidos e da China", disse ele durante uma conferência em Korolev. Segundo as suas palavras, isso acontece devido ao fato de o Programa Espacial Federal ter outros objetivos, nomeadamente a criação de vários agrupamentos orbitais de satélites. "O Programa Espacial Federal é orientado e organizado de modo a que, em primeiro lugar, é dada atenção ao restabelecimento do agrupamento orbital. Nós reduzimos o número de lançamentos nos interesses do Programa Espacial Federal (FKP — na sigla em russo)".

Está sendo criado um agrupamento orbital de satélites de telecomunicações, um outro de sondagem da Terra, bem como estabelecida uma série de unidades para fins militares, a primeira tarefa do programa Espacial foi orientada precisamente para isso", disse Ivanov.

Há quem tenha outra opinião. A indústria espacial russa está estagnada e não assegura a preservação da Rússia no século XXI como a principal potência espacial, disse na terça-feira (29) Grigory Chernyavsky, membro-correspondente da Academia de Ciências da Rússia e diretor do centro cientifico-técnico Cosmonit. "A indústria espacial ainda está em um estado de estagnação e não permite, na minha opinião, a manutenção do status da Rússia como principal potência espacial no século XXI. O novo Programa Espacial Federal também não incute otimismo, especialmente após a redução do financiamento estatal. Parece que esta questão precisa de soluções sérias ", disse ele na conferência "Cosmonáutica do século XXI".

O Programa Espacial para os anos de 2016-2025 prevê, na primeira fase, que o agrupamento orbital de satélites civis (para fins económicos e científicos) adquira a estrutura mínima necessária, contando principalmente com os satélites instalados nos anos anteriores. Um reequipamento parcial está previsto só na segunda fase, com início em 2021.

O financiamento do Programa Espacial é de 1.521 triliões de rublos. Estão previstos testes do foguete pesado Angara com uma espaçonave tripulada de nova geração, lançamentos a partir do cosmódromo Vostoshny em 2023, o estudo da Lua com o lançamento de cinco naves espaciais em direção ao nosso satélite, a continuação de funcionamento da Estação Espacial Internacional e a participação no programa Exomars.

Com informações do Sputnik Brasil

Leia também: NASA diz que pode ter nevado em Marte

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

brasil Ceará Há 9 Horas

Tumor raro muda tonalidade da pele de jovem que busca tratamento

brasil Vendavais Há 8 Horas

Ventos fortes causam prejuízo bilionário no Brasil

fama Família Há 8 Horas

Viih Tube solta o verbo após declaração do pai: 'Pare de me expor'

politica BALEIA-ROSSI Há 8 Horas

Presidente do MDB diz que vídeo de Janja contra Nunes extrapolou qualquer padrão ético

fama Dramaturgia agora mesmo

Gagliasso comemora beijo gay na TV após ser censurado em novela de 2005: 'Foi um tesão'

fama Novela Há 10 Horas

'Não dava para começar trabalho cansada', diz Fernanda Torres sobre não ser Odete Roitman

fama Espiritualidade Há 7 Horas

Courteney Cox tenta se 'comunicar' com espírito de Matthew Perry

fama MC Poze Há 9 Horas

Esposa de MC Poze movimentou R$ 10 milhões com rifas fraudulentas

fama Redes Sociais Há 3 Horas

Tiago Leifert é detonado na web após discutir racismo com ativista

lifestyle Os Astros Dizem Há 10 Horas

Novembro traz mudanças: as previsões de uma astróloga para cada signo