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Nesta quinta-feira, dia 1º, a Alemanha irá assumir a Presidência do G20, grupo que reúne as lideranças das 20 maiores potências mundiais, e um dos principais objetivos do país europeu deverá ser manter a cooperação internacional, que pode sofrer grandes desgastes com a entrada do polêmico e controverso Donald Trump na Casa Branca no próximo ano.
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Com a saída de Barack Obama da Presidência dos Estados Unidos, a chanceler alemã, Angela Merkel, que em 2017 tentará um quarto mandato, deve assumir, além da liderança do G20, o lugar de autoridade deixado pelo atual mandatário norte-americano na "aliança" entre os países ocidentais.
Com o slogan "Shaping a Interconnected World" ("Formando um Mundo Interconectado"), a Alemanha quer ampliar a globalização e melhorar a relação entre os países do grupo e a cooperação internacional, o que poderá ser difícil com Trump na presidência dos EUA.
Como nos últimos anos, as reuniões do G20 devem abordar temas como acordos comerciais e a questão climática no mundo, assuntos nos quais a Alemanha poderá bater de frente com o novo governo norte-americano.
No primeiro tema, isso deve acontecer em grande parte devido às declarações polêmicas de Trump sobre a China, país-membro do grupo e que para o republicano está "matando" o país economicamente, e às suas promessas de tirar os EUA do Tratado Trans-Pacífico e do Nafta.
Já sobre o segundo tema, mesmo Trump já tendo falado que iria manter a "mente aberta" sobre as questões relacionadas às mudanças climáticas, o futuro presidente norte-americano já atacou várias vezes durante sua campanha o Acordo de Paris, afirmando que o dinheiro que seria usado para ações relacionadas ao documento seria destinado às empresas norte-americanas.
Ainda sobre o assunto, Trump já disse que o aquecimento global é algo inventado pelos chineses parar frear a economia do país.(ANSA)