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A decisão partiu da WTorre, que, inclusive, já comunicou ao Palmeiras que já escolheu quem será o seu mediador. Agora o clube vai ter que escolher seu representante e os dois juntos vão eleger um terceiro responsável, que não terá ligação com nenhum dos lados.
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Essa decisão é apenas uma forma de fazer os lados entrarem em um acordo. O trio vai definir quem tem razão entre 15 e 20 dias. Se mesmo assim ainda continuar a briga, um dos lados tem até 30 de novembro para pedir que a decisão irrevogável fique por conta da Câmara da Fundação Getúlio Vargas de Conciliação e Arbitragem. O que muda na prática é que agora em todas as conversas entre clube e construtora os mediadores estarão presentes. As últimas reuniões só serviram para desgastar a relação dos dois empresários.
A maior discussão se refere ao número de cadeiras que cada um pode comercializar. O Palmeiras diz que a construtora tem direito a vender apenas 10 mil e a WTorre diz que ela é proprietária de 100% dos lugares. Na terça passada, a construtora ofereceu um projeto ao clube onde faria parcerias com o Avanti e que poderia render, no mínimo, R$ 20 milhões para o Palmeiras por temporada. Mas o presidente Paulo Nobre considerou o valor muito baixo.