© Reprodução / Instituto Lula / Ricardo Stuckert
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajou a Cuba ao lado da presidente afastada Dilma Rousseff para participar do funeral do líder da revolução Fidel Castro, disse que ele era uma "inspiração para o povo pobre do mundo inteiro e para as pessoas que lutam por dignidade".
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Ele criticou o embargo econômico norte-americano contra a ilha e disse esperar que os acordos firmados pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o presidente cubano, Raul Castro, sejam mantidos. Ele também criticou a cobertura da imprensa brasileira sobre a morte do líder revolucionário e que os veículos de comunicação “não trataram Fidel com o respeito que ele merece”.
“Qualquer um tem o direito de discordar, mas as pessoas não podem perder o respeito. E eu acho que uma parte da imprensa brasileira perdeu o respeito com o Fidel”, disse. Eu estava limpando uma parede e me veio a ideia, com o jato d’água, de escrever Viva Fidel. Fiquei muito orgulhoso com o sucesso daquela imagem. Se eu pudesse teria feito mais. Perdemos um das pessoas mais significativas do século XX. Dizia sempre que ele era o último mito vivo”, destacou
Segundo Lula, Fidel era uma “inspiração para o povo pobre do mundo inteiro e para as pessoas que lutam por dignidade” e observou que se não fosse o embargo econômico "Cuba teria feito muito mais do que fez", em referência aos avanços nas áreas de educação e saúde obtidos por Cuba e reconhecidos internacionalmente.
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